Alunos lançam ‘foguetes’ que chegam a atingir 155 metros


A ciência e curiosidade são bons aliados para grandes descobertas. Estudantes do Fundamental II e Ensino Médio da FourC estão participando da 15.ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) e, no último sábado, dia 29/05 os alunos fizeram os lançamentos dos protótipos dos ‘foguetes’, confeccionados em garrafas pet por eles. Os foguetes do Fundamental II utilizam como reação para o lançamento a água e a pressão, já os protótipos do Ensino Médio trazem a reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio como ‘combustível’.

Alguns foguetes atingiram a distância de até 155 metros! Segundo o tutor dos alunos e professor de Matemática do Fundamental II, Francisco Ferreira, todos os lançamentos foram registrados e serão encaminhados à MOBFOG que fará a seleção e anunciará quais serão as equipes finalistas. Além do professor de Matemática, as equipes do Fundamental II contaram também com o apoio da professora de Ciências, Luciana Souza. Já no Ensino Médio, os estudantes tiveram a tutoria dos professores de Física, Jácomo Neto; e de Química Rodrigo Campos.

Segundo Francisco, a Escola participa da MOBFOG há cinco anos. “Os alunos trocam experiências e os veteranos estimulam os mais novos. Montar os foguetes exige deles diversas habilidades que vão além da sala de aula e dos conceitos de matemática e física. Os estudantes trabalham em equipe, buscam conhecimento, colocam em prática resolução de problemas, compartilham ideias entre outras habilidades”, comentou Francisco.

 

 

A aluna do 6º ano Isadora D. Cunha compartilhou sobre o desafio de montar o foguete que, aliás, chegou a atingir 130 metros de distância, um ótimo marco. O resultado deixou a estudante feliz e orgulhosa. “A experiência foi bem interessante. A gente consegue transformar uma garrafa pet em um protótipo que realmente parece muito com um foguete. Fizemos vários cálculos, usamos os conhecimentos de Matemática e várias discussões e descobertas durante o processo”, explicou a estudante.

 

 

 

 

 

Já o aluno Felipe Cortez Garms, 6º ano, destacou o aprendizado de aerodinâmica do foguete  como algo que foi desafiador. “Tivemos que estudar, ver vídeos e buscar conteúdo para conseguirmos confeccionar um bom foguete. Foram surgindo também ao longo do processo outros desafios e tivemos que buscar soluções para esses problemas. Gostei bastante da experiência e do resultado”, comentou. O protótipo do Felipe chegou a atingir 155 metros de distância, um marco muito bom para a competição. 

 

 

 

OBA

A professora de Ciências, Luciana apoiou também guiou os estudos com os alunos que se inscreveram na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) que é uma olimpíada da mesma organização da MOBFOG.

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